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2 de maio de 2012

Dietas


Hora de almoço. Um grupo de jovens almoçam no bar aqui da empresa. Alguns dez. Provavelmente vieram de alguma formação. Bem vestidinhos (não são assim tão pobres).
A mesa está cheia de sopas, cachorros, sandes, hamburgueres, bifanas. O pedido normal de almoço para quem provavelmente passou a manhã inteira em formação.
Reparo numa moça que está com o grupo, ainda a pedir.
Magra.
Muito magra.
Com um vestidinho que poderia ter alguma graça se a coitadinha não estivesse com uma cara tão enjoada, e uns bracinhos da grossura de gargalos de mini.
Ela pede. "Um queijo fresco e uma coca cola zero, se faz favor."
A mulher da caixa pergunta: "Quer pão?"
-Não
O olhar da mulher da caixa percorre a moça de cima a baixo, e ao jeito de uma mãe que percebe que aquilo não é uma refeição decente, insiste:
-Tem a certeza? Temos pão de sementes!
-Não quero, obrigada.
Senta-se.
Observo a moça com mais atenção.
Uma carinha já de si pequena, bastante chupadinha. Um nariz estreitinho mas comprido, que certamente ficaria melhor numa carinha mais cheia. As perninhas, que parece que se vão quebrar a qualquer momento. E a expressão, lógica, de quem tem fome.

Falta de dinheiro? Não será.
A coca cola zero diz-me que não (Há copos e jarros de água para servir por todo o lado).

Podem dizer-me o que quiserem. Eu sei que a anorexia é uma doença grave. Mas eu vejo nestas pessoas, para além de uma enorme insegurança, uma tremenda arrogância. Duvido, mas DUVIDO mesmo que não haja alguem alguma vez em tempo algum que tenha dito a esta moça que estava mais do que magra, e que não precisava de dietas jamais! Mas não, acham que "eu é que sei", e vão por aí fora, até desmaiarem no meio da rua ou até lhes começar a cair o cabelo.

Dá-me vontade de chegar lá, dar-lhes um encontrão e dizer: "Então, doeu? Achas que nessa figura estás preparada para enfrentar o mundo lá fora?? Achas?? Basta eu soprar e tu cais no chão!?"
Acordem para a vida, minha gente!!! O mundo é duro, a vida tem de ser repensada todos os dias, e esta ilusão económica que ensinou toda a gente a desperdiçar tem de acabar. Andem para aí, a comprar roupinhas caras, a pagar carros estilosos e a negar a comida.
Vai chegar o dia em que querem alguma coisinha para comer e não têm. Nessa altura comem trapos, e ferro-velho!




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