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11 de abril de 2012

Wishlist 6#


Hoje a minha wishlist é diferente do habitual.
Isto são umas coisinhas que eu já ando a querer à uns tempos, mas parece que não está fácil. Passo a citar:

Bicicleta desmontável

Esta é uma ultra-compacta. Eu não precisava de tanto. Mas tenho imeeeeensas saudades de andar de bicla, que é coisa que não faço à tempo, e as bicicletas dos outros são sempre grandes ou pesadas demais para mim. E a minha casa é uma casca de ovo. E .... quero.


Mesa de Matraquilhos

Eu tenho necessidade de uma coisa destas. Pronto eu sei que acabei de dizer que não tenho espaço em casa, e é verdade, mas estas coisas podem estar à chuva e ao sol que ficam vintage.
É um vício. Mesmo. Onde houver uma coisa destas podem apostar que vão encontrar-me, a mim, com o meu ar de menina amorosa, de cabelinho comprido e caracolinhos, sainha com folhos, sandalinhas, a dar uma grande coça num qualquer bando de camionistas. (Juro)


Máquina de costura

Estou farta de coser à mão. E nunca fica a mesma coisa. E estamos em crise. E eu adorava passar à prática uma ideias de trapinhos que ando a congeminar.

E por último:

Tecidos a metro

Esta é a ideia que o meu amor mais apoia. Ele diz que é porque gosta de me ver feliz, mas eu cá acho que é porque já está farto das minhas ameaças de lhe surripiar as camisas :P Está quase ao ponto de me passar o cartão de crédito para a mão e dizer "vai, vai gata, escolhe o que quiseres, que eu vou só ali trancar o meu roupeiro à chave! "


E pronto já sabem o que me devem oferecer no aniversário. Que a propósito é já dia... pois, esse ;)

Abreijos

10 de abril de 2012

Reciclagem


Se há uma coisa que me dá gozo é reciclar.
Não estou a falar de colocar os plásticos no contentor amarelo, o papel no azul e o vidro no verde (O que também recomendo que façam, reciclar é viver e bla bla bla).

Não. O que me dá mesmo gozo é encontrar coisas que outros deitaram fora, móveis principalmente, e dar-lhes uma nova aplicação.
É uma actividade que se calhar faz confusão a muita gente "apanhar coisas do lixo? bleeec", mas eu divirto-me bastante com isto, para além de poupar imenso.

Aqui na minha zona as pessoas por qualquer coisinha deitam fora.
Já tenho encontrado tapetes,almofadas, mesas de jardim, pratos, copos, garrafas de vinho do bom fechadas, candeeiros, cinzeiros, livros, enfim de tudo um pouco.
E o que é que eu faço? pego naquilo que acho bom (Também só trago aquilo que está mesmo em bom estado e que eu acho bonito), e trago para casa.

Foi o que fiz com estas cadeiras que vão poder ver abaixo.
Encontrei-as ao pé dos contentores da reciclagem aqui da minha zona.
Estavam boas. A verga estava já bastante escura, mas de resto impecáveis.
Trouxe-as para minha casa.

Com o tempo, e como a verga já estava desgastada (muito tempo ao sol, chuva e intempéries), o acento desfez-se, ficou quase só a estrutura.
Parecia então que estava na hora das cadeirinhas voltarem para de onde tinham vindo. Será?

"Não. Estas cadeirinhas são demasiado confortáveis para irem fora. Até baloiçam e tudo, e são óptimas para apanhar sol."- pensei eu.

O que fiz então? Consertei-as:

Peguei numa corda de estender roupa que tinha noutra casa sem utilidade, e arranjei-as.

Escusado será dizer que agora as adoro.
Se já gostava por as ter encontrado, agora amo-as porque as personalizei.
Estão com um ar rústico e original, tal como eu gosto, e melhor que tudo, confortáveis!

Espero que tambem tenham gostado. ;)
Abreijos **

Letargia

Hoje sinto-me algo letárgica, filosófica e essas merdas.
Estava a pensar que nós somos aquilo que sonhamos. Mas ainda mais do que isso, somos aquilo que os outros sonham em nós.
Quem de nós nunca começou a fazer-se engraçado quando percebeu que alguém nos achava piada?
Que homem não tenta armar-se em herói quando a sua amada precisa de ajuda?

A forma como as pessoas nos tratam, dá-nos a entender aquilo que esperam de nós, e nós, inconscientemente, tentamos estar à altura dessas expectativas.
Se alguém nós dá força, acredita que nós vamos conseguir ser bem sucedidos num determinado campo, nós tendemos a absorver alegremente essa expectativa e transformá-la em motivação para o fazermos de verdade.

Talvez essa seja a razão porque eu sou bem sucedida. Sempre tive quem acreditasse em mim.
Mas há uma parte perversa nas expectativas dos outros em nós.
Há uma parte dos sonhos dos outros que não corresponde ao nosso eu, a quem somos de verdade.
Há uma parte dos sonhos dos outros que são somente sonhos deles. Sonhos magníficos mas tenebrosos ao mesmo tempo. Porque querem criar em nós algo que não somos nós.
É quando as pessoas escrevem para nós um papel que não foi feito à nossa medida, não foi inspirado em nós. É somente fruto das suas próprias necessidades, ambições e desejos.

E há que ter cuidado com esses sonhos.
Há que ter cuidado.
Para não embarcar de armas e bagagens em barcos que nos levam a território incerto, de onde podemos não saber voltar.
Há que ter cuidado.
Para não andar a perseguir uma parte de nós que não existe, que nunca existiu.
Há que ter cuidado.
Para não deixar os outros sonhar alto demais com algo que não somos nós, nunca seremos nós, e que só causará dor quando nós e eles percebermos isso.

Cuidado. Não importa quão maravilhoso possa parecer. É mágico vermos projectados em nós os sonhos dos outros. É alguém usar-nos como uma personagem importante, quiçá um herói na história que escreveu. É vermo-nos a nós próprios sendo tudo, podendo fazer tudo.
Mas é também uma despersonificação.
Não podemos deixar-nos embalar pelas doces palavras dos outros. Ficar alegremente e descansadamente deitados nas linhas da história que os outros criaram. É maravilhoso ouvir falar sobre nós. Oh! Quão maravilhoso é ver alguém escrever sobre nós. Não importa se bem ou mal, mas façam-no. É tão doce, e liberta-nos de preocupações. Não precisamos de fazer nada, basta deixarmo-nos levar.
Mas é perigoso.
Porque se o fizermos, perdemos o controlo. Deixamos de ser o narrador para ser a personagem. E não sabemos o desfecho.
Oh! O desfecho. E quão cruel pode ser.



5 de abril de 2012

Dress Code Empresarial


Bom dia meus lindos!
Hoje apetece-me falar-vos de dress code empresarial.
Toda a gente sabe que para trabalhar numa empresa não podemos vestir as mesmas coisas que vestimos para passar uma tarde entre amigos na galhofa.
Em relação aos homens, é mais ou menos fácil escolher um outfit, uma vez que se convencionou o uso de camisa e calças de fato.
Mas em relação às mulheres o assunto é menos linear, o que se por um lado nos dá maior margem para escolha, também nos dá uma maior margem para errar.

O truque para vestir bem, em qualquer ocasião, é, em caso de dúvida, optar sempre pelo mais formal.
Dependendo da empresa, o dress code pode ser mais ou menos rígido, é uma questão de política interna, e só conhecendo de facto o ambiente podemos estabelecer um modo de vestir adequado.
Os funcionários da google, por exemplo, têm uma política de funcionamento muito particular, que lhes permite uma enorme expressão pessoal. Podem saber um pouco mais aqui.

No entanto, à priori, sem saber grande coisa, devemos sempre optar por algo discreto, e algo formal.
Uma escolha segura é sempre o preto. Todos conhecemos a expressão "De preto nunca me comprometo".
Devemos também evitar decotes e muita pele à mostra, pois pode passar a ideia errada.
Não quer com isto dizer que uma mulher deva vestir-se como um homem, para passar despercebida. Não, uma mulher é uma mulher, e como tal, tem as suas qualidades e virtudes muito particulares e importantes para qualquer empresa. Há é que ter moderação.
Outro truque muito bom, a aplicar, por exemplo, em entrevistas de emprego, é : a utilização das cores da empresa no vestuário.Eu própria faço isto muitas vezes.
Porquê, perguntam vocês.
Eu explico. Ao fazerem-no, passam subliminarmente a mensagem de que estão de acordo com as políticas da empresa, e se enquadram bem com os seus ideais. No fundo, fazem com que a pessoa que vos entrevista começe a imaginar-vos mesmo já dentro da empresa. Já que "condizem" tão bem com ela, como poderia ser de outra forma? ;D

Para terminar, deixo-vos com uma foto minha de hoje (este tipo de vestuário enquadra-se bem com a minha empresa, que é bastante jovem e não é das mais rígidas)


(Tanto a blusa como as calças são ligeiramente acetinados, mas na foto não se percebe)
Notem : preto, pouca pele à mostra sem deixar de antever uma silhueta feminina, sapatos formais, algumas jóias bastante simples.

Espero que tenham gostado!
Abreijos







3 de abril de 2012

Hortas Suburbanas



Na berma das estradas, um pouco por todo o país, lá estão elas, as hortas urbanas, com bidões de vários tipos, varas e varetas, cercaduras improvisadas e sacos de plástico esvoaçantes.
Vinha eu hoje pela A5, e deparo-me com uma destas, mesmo ali, paredes meias com a auto-estrada.
É engraçado como de tão envolvidos que estamos na nossa vidinha diária não tiramos 10 minutos para prestar atenção a estes detalhes caricatos.
Mete-me graça. Gosto. Mesmo.
Faz-me logo imaginar a personagem que lá vai, com regularidade, de enxada na mão, cuidar das batatas e das couves. Alheia ao trânsito de 3 faixas para cada lado que lá passa continuamente. É preciso uma enorme paz de espírito!
Adoro a ideia de alguém que, alheio às convenções do mundo actual, onde já quase nos convencemos que o leite vem dos pacotes, e as batatas da prateleira do supermercado, aproveita o território de ninguém para fazer crescer algo.
Por isso, meus queridos, que cultivais a terra e dela extraís alimento, continuem a fazê-lo porque para além de pouparem bastante, dão alguma cor ao meu dia! Bem hajam! ;D