29 de junho de 2012
Pulseiras recicladas
Agora que estamos quase quaaaaaaase a entrar de férias,o calor já se faz sentir, os passarinhos cantam, as meninas passeiam de calçoezinhos e etc e tal... Decidi vir partilhar com vocês as minhas mais recentes criações para este verão:
Pulseiras!!!
Porque não há quem não goste de andar com os braçinhos cheios de merdinhas coloridas e brilhantes agora que já andamos na rua com tops e sandalinhas. Ou há?
Não há nada mais VERÂO do que um pulso cheio de pulseiras...
Há pulseiras lindíssimas há venda em tudo o que é loja, mas toda a gente sabe que o meu "negócio" é mais o do "faça-você-mesma", ou não fosse eu uma engenheira a sério. Por isso, juntando o útil ao agradável, peguei numas coisinhas que tinha lá em casa que iam para o lixo e reinventei-as.
A fotografia não está lá essas coisas, mas dá para terem a ideia:
Da esquerda para a direita:
1- Branca, feita com tiras de uma mala minha que perdeu a asa, usando a técnica "basic square knot" (se quiserem procurar no youtube e aprender a fazer).
2- Amarela e verde, feita com o pacote vazio do tabaco de enrolar "Amber Leaf".
3- Prateada baça, feita com tiras de pacote de leite tão somente entrançadas e um bocadinho de corda atrás para finalizar. (Não se vê a parte da corda)
4- Prateada brilhante(está um bocadito sobreposta com a anterior): Feita com um papel de embrulho daqueles prateados, cortado em tirinhas e feito com a técnica "basic square knot".
5- Branca e castanha: Feita com tirinhas da mala usada em (1) e uma tira de tecido cortada de outra asa de mala que caiu.
Espero que tenham gostado e que vos inspire para criar! E acima de tudo para encontrar novas utilizações para materiais que de outra forma iriam para o lixo! Porque como todos sabemos é nosso dever ser cada vez mais sustentáveis, e não deitar fora coisas que podem ter utilização.
Isto agora é como voltar ao tempo dos nossos avós: descer bainhas à roupa quando os putos crescem, virar golas de camisa e usar tudo até à exaustão. A época do consumismo está a acabar.
O lado positivo é que podemos dar largas à nossa criatividade e ser mais originais, porque não temos coisas todas feitas em série!
Abreijos ;) *********
29 de maio de 2012
What a mess!
A minha vida tem andado louca nos últimos tempos.
Gestão de conflitos no trabalho, IMENSO trabalho, poucas horas de sono, problemas familiares para resolver, ao mesmo tempo que tento dar alguma atenção àqueles de quem gosto e não entrar completamente em parafuso.
Mas há algo que me deixa especialmente preocupada no meio disto tudo. Acho que estou a tornar-me demasiado egoísta.
Ás vezes, talvez a maior parte do tempo, só penso em mim.
Não que deseje deliberadamente mal a alguém. Não, nunca foi o caso.
Mas às vezes, independentemente do contexto, sou arrogante e insensível, e deixo demasiado que a minha experiência pessoal afecte a opinião que dou em relação à vida da outra pessoa. No fundo dou a opinião focada em mim, e não na pessoa.
E se de facto há muitas pessoas que não merecem a nossa atenção, há outras que realmente o merecem.
Uma interacção personalizada. Mais do que uma manifestação da minha presença, uma manifestação do outro em mim. Uma manifestação do outro que desperte em mim a modéstia de acreditar que, apesar de ser algo que eu não conseguiria fazer, talvez o outro consiga.
Porque tenho de ser capaz de acreditar nos outros.
Porque é que eu tenho esta mania de achar que se eu não consigo, mais ninguém consegue?
Acaso acho que sou melhor do que toda a gente? Quão desprezível é este sentimento?
Porque é que os sonhos e as aspirações dos outros hão-de ser inferiores aos meus? Também os tenho, com certeza! E muitos também poderão ser vistos como ridículos, impraticáveis e ingénuos por muito boa gente. Porque é que me dou ao direito de destruir os dos outros, se detestaria que destruíssem os meus?
Porque é que tenho esta mania de ser a portadora das más notícias? A informação da nuvem negra que paira?
Será uma necessidade de colocar os outros abaixo de mim?
Será que, para não invejar ninguém, não agir com maldade por inveja, tenho a necessidade de justificar interiormente a aparente alegria dos outros com ingenuidade?
Isto é-me útil em muitas situações, até porque grande parte da alegria que vemos é ingénua. Mas até que ponto as pessoas não são realmente mais felizes assim?
Não sei, à muito tempo que não sonho. À muitos anos que vejo as agruras da vida de uma maneira demasiadamente lúcida para a minha faixa etária. Para outras até.
Não sei. Acho que de alguma forma quero forçar as pessoas a ver a dura realidade e a saber viver com ela. Quero ser o exemplo vivo de que isso é possível. Talvez porque invejo aqueles que conseguem não pôr os pés na terra e continuam a sonhar.
Quando digo o que penso, tenho de perceber mais o que a outra pessoa quer realmente ouvir.
Porque algumas pessoas só querem que as deixemos sonhar. E que sonhemos com elas o seu sonho. Mesmo que a nossa visão da realidade, toda a dor que já passámos, toda a mágoa que já sentimos na pele, nos diga que esse sonho é impossível.
Porque se há quem consegue fazer alguma coisa nesta vida, são os que sonham.
"Jamais tire a esperança de alguém. Pode ser a única coisa que ainda lhe resta."
3 de maio de 2012
Violência (não tão) doméstica quanto isso
Agora é todos os dias uma cena triste.
O chamado "cada tiro, cada melro".
No dia 1, a decadência do pingo doce.
Ontem, a miúda anoréctica.
Hoje, vejo um tipo a esbofetear a namorada/mulher/irmã, o que fosse, na rua.
Com a maior das descontrações.
Toma, leva lá um estalo!
Ela faz cara de miúda repreendida durante 1 minuto, e no minuto seguinte já estão os dois a escolher revistas na papelaria como se nada fosse.
Estas coisas irritam-me. Indigna-me ver estas coisas a acontecer à minha frente e ter que assistir. Mas o que me indigna, choca, e repugna mais nisto tudo é a banalidade com que ambos os intervenientes agem.
Mas é possível alguem achar isto normal? Dá-se um estalo à mulher e a seguir agem todos como se o homem tivesse comentado "parece que vai fazer bom tempo no fim de semana"??!
Mas que raio de dignidade humana é esta? Vou-me-deixar-bater-porque-preciso-de-um-homem-para-me-proteger-e-assim-só-tenho-o-perigo-dentro-de-casa-ou-ainda-melhor-na-mesma-cama?
Mas isto é a selva??!
Alguém consegue ter algum tipo de prazer (a nível algum) na presença de um agressor?
Sei lá... às tantas dá-lhes pica!!
Já estou como um amigo meu: estão todos esquizofrénicos!!
Epa façam o que quiserem. Maltratem-se, matem-se, esfolem-se.
Mas num sítio onde eu não veja se faz favor...
2 de maio de 2012
Dietas
Hora de almoço. Um grupo de jovens almoçam no bar aqui da empresa. Alguns dez. Provavelmente vieram de alguma formação. Bem vestidinhos (não são assim tão pobres).
A mesa está cheia de sopas, cachorros, sandes, hamburgueres, bifanas. O pedido normal de almoço para quem provavelmente passou a manhã inteira em formação.
Reparo numa moça que está com o grupo, ainda a pedir.
Magra.
Muito magra.
Com um vestidinho que poderia ter alguma graça se a coitadinha não estivesse com uma cara tão enjoada, e uns bracinhos da grossura de gargalos de mini.
Ela pede. "Um queijo fresco e uma coca cola zero, se faz favor."
A mulher da caixa pergunta: "Quer pão?"
-Não
O olhar da mulher da caixa percorre a moça de cima a baixo, e ao jeito de uma mãe que percebe que aquilo não é uma refeição decente, insiste:
-Tem a certeza? Temos pão de sementes!
-Não quero, obrigada.
Senta-se.
Observo a moça com mais atenção.
Uma carinha já de si pequena, bastante chupadinha. Um nariz estreitinho mas comprido, que certamente ficaria melhor numa carinha mais cheia. As perninhas, que parece que se vão quebrar a qualquer momento. E a expressão, lógica, de quem tem fome.
Falta de dinheiro? Não será.
A coca cola zero diz-me que não (Há copos e jarros de água para servir por todo o lado).
Podem dizer-me o que quiserem. Eu sei que a anorexia é uma doença grave. Mas eu vejo nestas pessoas, para além de uma enorme insegurança, uma tremenda arrogância. Duvido, mas DUVIDO mesmo que não haja alguem alguma vez em tempo algum que tenha dito a esta moça que estava mais do que magra, e que não precisava de dietas jamais! Mas não, acham que "eu é que sei", e vão por aí fora, até desmaiarem no meio da rua ou até lhes começar a cair o cabelo.
Dá-me vontade de chegar lá, dar-lhes um encontrão e dizer: "Então, doeu? Achas que nessa figura estás preparada para enfrentar o mundo lá fora?? Achas?? Basta eu soprar e tu cais no chão!?"
Acordem para a vida, minha gente!!! O mundo é duro, a vida tem de ser repensada todos os dias, e esta ilusão económica que ensinou toda a gente a desperdiçar tem de acabar. Andem para aí, a comprar roupinhas caras, a pagar carros estilosos e a negar a comida.
Vai chegar o dia em que querem alguma coisinha para comer e não têm. Nessa altura comem trapos, e ferro-velho!
11 de abril de 2012
Wishlist 6#
Esta é a ideia que o meu amor mais apoia. Ele diz que é porque gosta de me ver feliz, mas eu cá acho que é porque já está farto das minhas ameaças de lhe surripiar as camisas :P Está quase ao ponto de me passar o cartão de crédito para a mão e dizer "vai, vai gata, escolhe o que quiseres, que eu vou só ali trancar o meu roupeiro à chave! "
10 de abril de 2012
Reciclagem
Se há uma coisa que me dá gozo é reciclar.
É uma actividade que se calhar faz confusão a muita gente "apanhar coisas do lixo? bleeec", mas eu divirto-me bastante com isto, para além de poupar imenso.
Foi o que fiz com estas cadeiras que vão poder ver abaixo.
Encontrei-as ao pé dos contentores da reciclagem aqui da minha zona.
O que fiz então? Consertei-as:
Letargia
5 de abril de 2012
Dress Code Empresarial
3 de abril de 2012
Hortas Suburbanas
29 de março de 2012
A melhor mãe do mundo
27 de março de 2012
11 de março de 2012
28 de fevereiro de 2012
Oscars 2012
Gwyneth PaltrowSimplicidade+Bom corte+ Bons detalhes = WoW
Penelope CruzDecidiu não arriscar muito. Corte algo batido, mas bem desenhado. Boa cor. Ainda assim muito bem.
21 de fevereiro de 2012
Linguagem Corporal
-Olhos nos olhos O contacto visual é um dos aspectos mais importantes da linguagem corporal. A maioria de nós sente-se à vontade com um contacto de poucos segundos, mas mais que isso pode parecer agressivo ou demasiado intenso. De igual modo, se estiver a falar com um colega que desvia muito o olhar, pode presumir que ele está aborrecido (ou talvez seja apenas tímido).
-Copiar os gestos Se alguém está no mesmo comprimento de onda que o seu, muitas vezes adopta as suas poses. Assim, se as pessoas começarem a imitá-lo, isso quer dizer que estão abertas às suas ideias. Mas se os seus pés e corpo se afastam, ainda que continuem a olhar para si, isso significa que preferiam estar a ir no sentido para onde os seus pés apontam.
-Cruzar os braços A maioria das pessoas cruza os braços se está na defensiva ou numa atitude negativa. Assim, mesmo que alguém diga que está de acordo consigo, se cruzar os braços, na verdade não está.
-Seguir o pensamento Se estiver a ensinar alguém, é bom saber como funciona a sua mente. Se, quando lhe fala, os seus olhos se movem para cima e para a esquerda, é porque processa a informação visualmente; se os olhos apenas se movem para a esquerda, pensa em termos de sons; mas olhos que se movem para a direita e para baixo indicam que aprende através das emoções.
-A verdade da mentira Quando alguém mente, tende a ficar menos expressivo com as mãos, mas encolhe os ombros e leva as mãos à cara. As mãos ou os dedos a cobrir a boca indicam que está a enganá-lo: o cérebro diz subconscientemente à mão para suprimir as palavras enganosas.
-De cabeça Inclinar a cabeça para o lado indica interesse no que está a ser dito. Quando as pessoas deixam cair a cabeça, estão a revelar uma atitude negativa ou crítica. Apoiar a cabeça nas mãos significa que estão aborrecidas.
9 de fevereiro de 2012
Equador - Miguel Sousa Tavares
31 de janeiro de 2012
Cidades Fantasmas - A farsa do crescimento Chinês
26 de janeiro de 2012
Attenberg
- o despertar do desejo sexual e as dificuldades iniciais,
- o enquadramento dessa ideia no seio familiar,
- a imagem má que continua associada às mulheres que são experientes,
- a necessidade de encontrar alguém para par,
25 de janeiro de 2012
Wishlist 5# -> Vestidos
23 de janeiro de 2012
Feliz Ano Novo Chinês!
Livros da minha vida
De autor português João Aguiar, fica a colecção bando dos quatro (Adorei esta colecção, foi outra das poucas que eu realmente acompanhei, livro após livro). Recomendo muito:
O meu preferido de todos foi "O dia do terramoto", que nos conta a história do terramoto de 1755 e nos deixa a admirar a personagem do marquês de pombal como nunca antes!
- Gaston lagaffe, de Franquin
- Mafalda, de Quino